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Os Hackers de Fortnite

Foto do escritor: izludeTVizludeTV

Desde o lançamento de Fortnite em 2017, a Epic Games enfrentou vários desafios para manter a integridade de seu popular jogo de battle royale. Um dos maiores problemas tem sido a prática de trapaças, que prejudica a experiência dos jogadores e compromete a competitividade. Em resposta, a Epic Games adotou uma postura rigorosa, incluindo o uso de medidas legais contra os infratores.

Em outubro de 2017, poucos meses após o lançamento do Fortnite, a Epic Games processou dois criadores de trapaças afiliados ao site "Addicted Cheats". A empresa alegou que os acusados estavam modificando o código do jogo, violando direitos autorais e prejudicando a experiência dos jogadores. O caso chamou atenção pela seriedade com que a Epic Games tratou a questão, estabelecendo um precedente para futuros processos.

Ainda em 2017, a Epic Games entrou com uma ação judicial contra um jogador de 14 anos que usava e promovia ferramentas de trapaça em seu canal no YouTube. A mãe do jovem argumentou que o garoto era menor de idade e que a Epic Games deveria processar os criadores das ferramentas, não os usuários. Apesar disso, a empresa manteve sua posição, destacando que o objetivo era proteger os demais jogadores. Este caso gerou uma ampla discussão sobre os limites da responsabilidade legal em relação a menores de idade e o impacto das trapaças na experiência dos jogos, criando um debate sobre ética e justiça no mundo dos jogos.

Em 2019, um streamer britânico foi banido permanentemente do Fortnite por usar trapaças durante transmissões ao vivo e processado por violar os termos de serviço do jogo. Em resposta, o streamer entrou com uma ação judicial contra a Epic Games, buscando reverter a proibição, contestar a validade da mesma e pedir uma compensação de US$100.000 pelos danos alegados.

Em 2024, a Epic Games intensificou sua luta contra as trapaças, processando um jogador que utilizou software e hardware de trapaça durante um torneio competitivo de Fortnite. Segundo relatos, o jogador tentou evitar a detecção criando múltiplas contas, mas foi identificado e exposto.

Esses casos demonstram que a Epic Games está disposta a ir às últimas consequências para combater a trapaça. Além das ações legais, a empresa também implementa sistemas anti-trapaças robustos, como o Easy Anti-Cheat, para identificar e banir jogadores que usam softwares maliciosos. A aplicação rigorosa da lei também desencoraja potenciais infratores, enviando uma mensagem clara de que trapaças não serão toleradas.

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